- Hahahaha mais que pergunta, lógico que tem!
Me levantei meio animadinha de saber que não iria aturar aquela aula e sorri entre algumas lágrimas que ainda caíam, nisso ele olhou pra mim e enxugou com rapidez, passando a mão bem forte no meu rosto, me fazendo rir da sua preocupação. O dia passou bem rápido, como uma benção divina. Léo resolveu me levar em casa, com medo de eu estar desorientada pelo ocorrido. Chegando em casa, contei tudo para a minha tia , ela disse que era um absurdo o que o Gui tinha feito, mas se fosse amor verdadeiro iríamos voltar.
Por um momento me peguei triste pensando no Gui. Eu queria tanto ele comigo,mas eu não ia mais fazer nada sobre aquilo, era um arquivo morto na minha vida. Era lentinha, mas nem tão tonta, não precisava ficar correndo atrás de ninguém. Mas me entristecia muito. Por que eu sabia que tudo o que eu sentia já tinha dono, que era o Gui.O Léo me ligou pela manhã perguntando se estava tudo bem. Menti dizendo que estava melhor.
Uma semana depois.
Eu estava feliz da vida com o mês de setembro, comemorando o aniversário da minha tia.
Eu e o Léo estávamos cada vez mais próximos, agora que ele tinha encontrado alguém pra gostar, só que ele não queria me contar quem era, o que fazia minha cabeça trabalhar mais e mais bolando estratégias pra descobrir de quem se tratava, ela era mais velha e linda ...ele declarou isso pra mim, só não pra ela, ele todo fofo com aquele cabelo loiro, seus olhos castanhos claro, olhava pra mim, eu ria daquilo tudo. No fundo eu via o modo de um homem gostar de uma mulher e isso eu não percebia há muito tempo desde Guilherme, nem acredito que ainda penso nele. Meu celular tocou em plena aula com uma musica super alta de uma galinha cacarejando,e,como sempre todos os olhares se voltaram pra mim. Inclusive o professor, mas eu olhei no identificador e quando vi não atendi, era um numero restrito, além de estar na aula, eu não iria atender alguém que eu nem sabia quem era. Coloquei ele no silencioso e voltei a prestar atenção na aula. Não deu 10 minutos e ele começou a tocar de novo, eu tive que abaixar minha cabeça, colocar o cabelo todo pra frente e atendi ali mesmo.
- Quem é? - sussurrei - Tô na aula. Manda mensagem.
Fim da ligação.
Desliguei só deixando esse alerta, por que se fosse mensagem seria bem mais fácil de conversar, era só enfiar o celular dentro da bolsa, em cima da cadeira e disfarçar enquanto mexia. É um de meus truques de menina! Não houve retorno, não chegou mensagem alguma e eu fiquei curiosa pra saber quem havia ligado, mas não podia retornar por que era restrito. Droga! Fiquei conversando com as meninas até terminar a aula e corri pra casa assim que acabou, fui de táxi, por que saí mais cedo fingindo dores fortíssimas que só mulher sabe. Chegando lá a Lívia estava arrumando umas coisas numa bolsa, umas roupas. Mas eu amei aquela bolsa e nunca tinha visto.
- E aí Lívia, que tá fazendo?
- Arrumando umas roupas pra você nessa bolsa aqui. Por que hoje você não dorme aqui. Vou ter que sair, passar a noite toda no escritório, não quero que fique sozinha, quero que procure a casa de uma amiga e vá dormir lá, eu mesma vou deixar, é só dar o endereço.
- Como assim? Tem tanto trabalho assim?
- Ô se tem!
- Sei não, isso não tá me cheirando bem Lívia.
- Que isso garota? Tá querendo me controlar?
- Não, mas sei lá, você nunca ficou de madrugada num escritório e pelo que me falou vai ficar!
- É que ninguém de lá quer ceder a casa pra trabalhar, então vai ser no escritório.
- Ainda não acredito. Prova!
- Bruna para de ser pentelha, liga logo pra alguma amiga aí, vai, logo, rápido, vai, vai.
- Tá, tá.
Peguei o celular e fui procurar quantas colegas eu já tinha colecionado no celular, pra alguma me abrigar. Fui descendo e descendo na lista telefônica e só vi dois números.
- Camila? Oi, é a Bruna, tou precisando de um favorzão ó. Será que eu poderia dormir aí hoje?
- Ai Bruna, sério? Bem que eu queria te ajudar, mas aqui não tem espaço, colchão extra, nem nada, cê precisa entrar pra ver. Já tentou as meninas da classe? Fala com alguma?
- Falar eu falo, mas sei lá, deixa, deixa, eu me viro aqui tá? Brigada!
Desliguei com raiva dela, por que a desculpa foi a mais deslavada que já tinha visto na vida, falta de espaço? Que amiga é essa que nega uma rede que seja, pra você dormir UMA NOITE...
- Alô? É o Léo?
- É, sou eu mesmo, que que manda Bruna?
- Não é bem você que eu queria,mas vai,tu é minha unica esperança de não dormir sozinha hoje. Será que posso dormir aí Léo? Diz que sim por favor? Quando chegar aí te explico o por que...
A Lívia escutando que eu estava falando com um menino veio pra minha frente e arregalou os olhos, assustada, imaginando não sei o que.
- Bruna NÃO! Convida ele pra vir dormir aqui então e no mínimo trazer uma menina, de modo algum quero vocês sozinhos - Lívia disse.
- TÁ - respondi pra ela e voltei a dar atenção pra ele - Léo, mudança de planos...quer vir dormir aqui? Mas traz alguma criança, sabe, é que minha tinha é muito ciumenta, se quiser ir no orfanato de boa! - eu ri e ele retribuiu.
- Tá, eu vou levar o Lucas, meu irmão, pode ser? Ele tem 10 anos, serve? - risos - Mais tarde passo aí, 15:00 horas, pra gente pegar um cinema, que eu já ia levar o moleque hoje, tu topa ir também?
- Topo, claro, depois do galho que tu tá quebrando pra mim. Ai, muito obrigada, você não sabe o quanto sou grata!
- Eu sei que você me ama anã! - ele zoou da minha cara - enfim, vou desligar que tou arrumando umas coisas aqui no quarto.
- Tá bom, tá bom, tchau, até já já.
Tomei um banho e coloquei uma roupa básica de vestir a tarde e fiquei esperando ele chegar.
Com mais de 20 minutos depois das 15:00hs ele estava ali na minha porta com seu sorriso radiante. Ele estava de tênis marrom, bermuda jeans azul, camisa rosa daquelas que abotoa, meio colada em seus braços um pouco fortes. E por fim, ele estava ali lindo. E eu ficava impressionada com sua beleza e solteiro, soltei uma risada e ele perguntou o motivo mas eu não disse. Minha tia nos deixou sair e foi sair também. Chegamos em cima da hora da sessão, era um filme de terror, alguma edição de pânico em algum lugar, não sei se na floresta, no parque,enfim, não lembro bem qual o nome. Compramos uma pipoca, refri e entramos na sala, geladinha com aquele ar condicionado e sentamos bem atrás, mas o irmão dele foi bem pra frente e ele até gritou pro pirralho ficar junto de nós dois, mas ele não quis.
- CRIANÇAS! AI. É tarde pra ser filho único?
- Acho que é um pouquinho tarde - gesticulei com os dedos.
Comecei a comer a pipoca. A Luz apagou, fixamos o olhar na tela. Com mais de meio filme eu estava querendo entrar debaixo do chão de terror daquele filme, que era pra ter censura, como um menino daquele assistiu?
- Tá com medo?
- Que tu acha Léo? Af. Quero sair daqui.
- Vai sair daqui sozinha? - ele passou a mão em volta do meu ombro e apertou - Buuu.
- Nossa me assustou muito. Tá perto do fim né?
- Tá cara, espera aí.
Esperei mais de meia hora, aí sim acabou. Acho que todos os cabelos da minha cabeça estavam em pé. De repente meu celular começou a vibrar com uma mensagem recebida e eu pensei "Pronto, a pessoa tá retornando a mensagem que pedi."
Oi genteeeee, passei um tempo sem postar né? Acho que duas semanas, mil desculpas, estava sem criatividade haha. Mas vou tentar ver o 39 com minha amiga, pra ver se rola rápido pra vocês. E aí continuam gostando?Enfim, vamos coomentar do capítulo? E de quem vocês acham que o Léo tá gostando? De uma amiga do passado, será? Ou será de alguma novata que entrou no meio do ano assim como Bruna? E a Bruna será que tá superando seu amor por Guilherme as custas do Léo? E a mensagem, vocês acham que é de quem? Só garanto uma coisa: Não é do Guilherme. Ele tá bem feliz com sua namorada nesse momento,na fic né,porque na vida real ele está solteiro de novo. Será que o Gui tá feliz ou triste? Eu queria poder consolar ele emanando todo o amor que sinto, masss, acho impossível,enfim.Não posso adiantar nada ainda só lendo né lindas leitorinhas! hehe

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